sexta-feira, 13 de março de 2009

O funcionamento da mídia nacional

O Paulo Henrique Amorim apelidou alguns veículos de comunicação do Brasil de PIG - Partido da Imprensa Golpista. É composto basicamente pelas Organizações Globo, jornais Folha de São Paulo e Estado de São Paulo e pela revista Veja, a pior de todas. Ele diz que "Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista."

Tenho me informado há muito tempo somente pela blogsfera, de onde vem as análises imparciais, o jornalismo correto e, principalmente, o desmascaramento da mídia nacional. Nesse tempo compreendi o modus operandi dela.

O principal objetivo do PIG é derrubar o Lula e eleger o Serra. Ou seja, derrubar um presidente que foi pobre, veio "de baixo", nordestino, que comanda um governo de esquerda, voltado para o social e eleger um presidente da elite, paulista, direitista, voltado para o empresariado e o capital.

Posto isso, vamos ao modo de agir. Tudo começa com a Veja. Ela se especializou em criar factóides, manipular fatos e notícias, assassinar reputações de seus inimigos, chantagear, etc. É especialista no que há de pior no jornalismo e seus jornalistas são escolados nisso. (para entender como funciona a Veja, leia o Caso de Veja, do Nassif. Há um link na guia Leitura Diária, nesta página)

Feito o estrago, os outros veículos amplificam piorando as notícias, colocando dados mais tenebrosos, carregando nas tintas e manipulando ainda mais. Para corroborar tudo isso, pessoas-chave cuidam de dar caráter formal e legal para as notícias. Aí se enquandram membros do judiciário, deputados e senadores, governadores, policiais, secretários estaduais e por aí vai.

O premissa básica é: uma mentira contada muitas vezes, por veículos ditos sérios, por muitas pessoas "importantes", acaba virando verdade.

Como grande parte da população se informa pelo PIG e não tem interesse em aprofundar o conhecimento, acaba-se tomando por verdade máxima o que ele diz.

Com o passar do tempo, investigações são feitas - pela blogsfera, Carta Capital, parte da polícia, parte mínina dos três poderes - e começa-se a esclarecer os fatos e a verdadeira verdade vem à tona.

Só que aí o estrago está feito. A verdade do PIG já prevaleceu, até porque não há retratação, publicação da nova versão, admissão de culpa. Nem no "Erramos". A população não é informada.

É triste ver o país dessa maneira. Como o excesso de poder e dinheiro corrompe pobres e podres pessoas.

Dois pesos, duas medidas

Do blog do Nassif

Bernard Maddof deu um golpe de US$ 65 bilhões no mundo. Menos de um ano depois de descoberto está preso. Ontem houve uma audiência e ele saiu de lá algemado até uma cela pequena. O juiz distrital Denny Chin considerou que Madoff poderia fugir, já que é prevista uma pena de 150 anos para ele. Madoff foi ao Tribunal com um colete à prova de bala, tal a fúria do público que cercou o local - parte deles, vítima de seus golpes.

Maddof estava livre após pagar fiança de US$ 10 milhões. O juiz revogou a fiança.

É longa a relação de crimes admitidos por Maddof: fraudes com títulos, lavagem de dinheiro, falso testemunho, traição a quase 5 mil clientes, perdas de US$ 65 bilhões.

O esquema começou a ser praticado na década de 80. Consistia em pagar dividendos aos clientes mais antigos com os recursos depositados pelos novos clientes - o chamado “esquema Ponzi”, a popular corrente da felicidade que quebra quando o fundo deixa de crescer. Para manter a bicicleta rodando, Madoff fez de tudo, fraudou contas, extratos, rodada o dinheiro entre bancos de Nova York e Londres, para passar a impressão de prosperidade.

Enquanto tais fatos ocorriam nos Estados Unidos, no Brasil, um banqueiro preso depois de um flagrante de tentativa de suborno, foi libertado duas vezes pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). O uso de algemas na sua prisão indignou Gilmar Mendes; a gravação do suborno, não.

Ao mesmo tempo, políticos (Itagiba, Jungman, Demostenes, etc) grandes jornais (Folha, Globo, Estadão), redes de televisão (Globo) entraram em uma corrente de criminalização dos funcionários da lei que desvendaram a trama do banco Opportunity (Protógenes e De Sanctis). E pouco falam dos crimes de Daniel Dantas.

No fundo esta é a grande diferença entre os Estados Unidos e o Brasil. Economistas liberais, jornalistas conservadores, cansaram os ouvidos da população com as reclamações contra a falta de segurança jurídica no país. Que o capital, para entrar e ajudar o país a se desenvolver, deveria ter regras rígidas nas quais confiar.

Uma dessas regras fundamentais - em qualquer economia capitalista moderna - é a capacidade das autoridades de levantar crimes e prender criminosos.

Quando se chega nesse universo dos colarinhos-brancos, cessa o discurso neoliberal. O exemplo que vem do norte não mais é invocado. Prisão de banqueiros desonestos, levantamento de esquemas de lavagem de dinheiro, condenação rápida dos infratores e esse conjunto de medidas rápidas, permite o renascimento permanente da economia norte-americana, após cada grande crise.

Enquanto isto, o Brasil patina na impunidade, na complacência, nas armações - como a que junta a revista Veja com a CPI dos Grampos.

No fundo, esse é o grande desafio para o Brasil aspirar a ser uma nação grande e justa: romper com esse pacto de banditismo que parece ter se consolidado nos quatro poderes do país.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Mais da conspiração

Do blog do Nassif

O massacre do Protógenes absolveu-o de abusos que possa ter cometido. A demonstração cabal de uma conspiração envolvendo todos os poderes penetrou irreversivelmente no imaginário popular. A idéia justa e defensável dos direitos individuais foi apropriada por um alucinado, Gilmar Mendes, que passou a representar para toda a opinião pública a imagem escarrada do abuso de poder.

Poucas vezes vi uma articulação tão despreparada como esta, conduzida por uma figura pública, Gilmar Mendes, que desperta repulsa até no público leigo; por uma imprensa que perdeu totalmente o pulso de seus leitores; por parlamentares barra-pesadas que a mídia tentou transformar em paladinos da moralidade! Santo amadorismo! Só a miragem de excesso de poder - proporcionada por essa aliança - pode explicar tamanho despreparo e insensibilidade.

Graças a esses parlamentares, serão mais 60 dias de exposição do Protógenes, de fortalecimento da sua imagem, de exposição das arbitrariedades dos podres poderes, de desgaste da mídia. E não apenas junto aos leitores militantes, mas do público neutro, aquele que não tem cor partidária.

terça-feira, 10 de março de 2009

Que dureza!

Quanto mais navego e me informo pela blogsfera, mais me espanto com que o PIG (Partido da Imprensa Golpista - Organizações Globo, Veja, Folha de São Paulo e Estadão) está fazendo. É uma manipulação grosseira, uma distorção enorme das notícias. É um horrendo jornalismo, um desserviço ao país, um tapa na cara da população.

Infelizmente a grande maioria dos brasileiros não podem ter acesso à esse nível de informação, que desmascara a cada dia a armação que o PIG vem fazendo. Junto está o que de pior existe nos três poderes e no empresariado. Impressiona o que o poder e o dinheiro fazem com seres humanos fracos e podres.

Não sei onde todo esse jogo vai chegar. Se vão derrubar o Lula e abrir caminho para a direita (PSDB - Serra), se a população vai se revoltar e virar carros, como no suicídio de Getúlio.

O meu pequeno papel eu faço: multiplico as informações e alerto pessoas próximas sobre o que o PIG faz.

Sem dúvida alguma a blogsfera é o único canal independente e imparcial para saber dos bastidores desse golpe contra o Brasil.

O golpe Gilmar - Veja - Dantas

Do blog Conversa Afiada, do Paulo Henrique Amorim

A provável participação de Gilmar Dantas, segundo Ricardo Noblat, no vazamento do vazamento do vazamento para a revista Veja deixa muito claro: Lula vai cair!

O inquérito sobre o vazamento do vazamento do vazamento e a fraude da Veja mostram a linha de ataque dos Golpistas: o filho do Lula.

Suspeita-se que o filho do Lula participe de patranhas de Daniel Dantas.

O filho do Lula tem ido a leilões de gado.

Como derrubar o Lula?

Botar o filho do Lula lá dentro do inquérito do vazamento do vazamento do vazamento com o material que o Daniel Dantas fornecer - se os dois, de fato, forem sócios.

A Veja já mostrou o jogo: olha, a gente sabe de tudo! A Veja finge fazer uma denúncia: que horror! Até o filho do Lula foi vítima do Protógenes.

Mas, não foi só isso o que a Veja disse. A Veja disse também: olha, a gente sabe de tudo!

E esconde o que sabe de Serra e de FHC.

Portanto o inquérito sobre o vazamento do vazamento do vazamento terá as provas contra o filho do Presidente da República.

Provas fornecidas pelo delegado Amaro, por Dantas ou pela CPI dos Grampos, a CPI dos Amigos de Dantas.

Desde o mensalão o Golpe busca o filho do Lula. Achou agora.

Quem mandou o Lula acreditar que tinha calado a boca do Daniel Dantas com o US$ 1 bilhão da BrOi?

A obsessão de Dantas não é só grana. Ele gosta de exercer o poder.

Não há poder maior do que derrubar o Presidente da República de um Estado partido ao meio.

O jornal nacional retoma a sua vocação: dar o Golpe. Deu o Golpe no debate do Collor em 89. Deu o Golpe na reeleição de Lula. E agora entrou no Golpe do Lulinha.

Quem mandou o Presidente Lula ter medo do PiG?

Daniel Dantas vai derrubar Lula.

A estupidez coletiva

Do blog do Nassif

Essa onda avassaladora sobre Protógenes, por parte de uma cadeia de adversários explícitos e de suspeitos de envolvimento na Satiagraha não está criando um réu, mas um mártir - independentemente do delegado ser um justo ou um justiceiro, independentemente de ter ficado nos limites da lei ou exorbitado.

Esse pessoal não enxerga um metro adiante do nariz. Como supor que esse massacre - acompanhado por toda a Nação - não vai ser um tiro no pé? Entrem na Internet, consultem todos os sites com notícias sobre o tema que abram espaço para comentários.

A cada dia, a cada nova truculência, esse episódio está expondo todos os vícios do modelo político brasileiro, o fracasso da democracia, o fracasso dos Três Poderes, a desmoralização do Executivo, a vendeta da Polícia Federal, a manipulação do Judiciário pelo presidente do STF, a manipulação da justiça pela imprensa.

Poucas vezes vi perda de rumo igual. Não estão se dando conta de que todos estão ficando com a cara da Veja.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Exagerado

Tudo bem que ver o Ronaldo Fofômeno voltar a jogar e marcar gol é legal. Mas o Luciano do Vale dizer "Deus existe, Deus existe" já é demais, passou do ponto! Já tá irritando a bajulação da mídia em torno do jogador. Principalmente a Band, com seu dublê de comentarista e chato-mor Neto.

domingo, 8 de março de 2009

Desmascarando - mais uma vez - a decadente Veja

A versão de Protógenes
Do Blog do Paulo Henrique Amorim



Diálogo agora de manhã (sábado) com o ínclito delegado Protógenes Queiroz sobre a “reportagem” de capa da Veja.

- Você viu a Veja?

- Li, comprei no aeroporto.

- O que você acha?

- Eles estão querendo prorrogar a CPI (do Itagiba), que não deu em nada.

- Mas, e as denúncias?

- Tudo mentira.

- Eu imaginei que fosse assim: o juiz te autoriza a grampear o Naji Nahas, o Naji Nahas se encontra com o Papa e você tem o Papa na gravação. Não pode ser isso?

- Pode ser. Mas não é isso.

- Não tem ninguém ali que tenha aparecido no grampo de outro?

- Só tem a Dilma, mas isso aparece na Satiagraha.

- E a vida amorosa dela, isso que a Veja fala.

- Não tem nada.

- E o Gilmar Mendes?

- Não tem nada.

- Mas, pera aí, não tem nenhum documento, nada? O que acharam na casa do teu filho, no Rio?

- Nada.

- E na tua casa em Brasília?

- Nada. Tem o computador da minha mulher.

- E no teu pen-drive?

- Tem o material que eu já encaminhei à Procuradoria Geral da República. É material da Satiagraha.

- E do Fernando Henrique?

- Não tem grampo nenhum. Nada.

- E do José Serra?

- Nada. Só aparece uma conversa da filha dele com a irmã do Daniel Dantas. Mas, é uma relação empresarial. Não tinha nada a ver com a investigação.

- E o filho do Lula?

- Não aparece em nenhum momento, não tem nada.

- Mas, como é que a Veja ia inventar tudo?

- Cadê o áudio do grampo, Paulo Henrique? É só isso: um vazamento mentiroso.

Manifestação põe 'Folha' e 'ditabranda' no devido lugar

Do portal Vermelho


Procura-se uma nova máscara para a Folha de S.Paulo. A fantasia de “jornal a serviço do Brasil”, “crítico, pluralista e apartidário”, “de rabo preso com o leitor”, foi desfiada de vez neste sábado (7), em ato promovido pelo Movimento dos Sem Mídia (MSM), em frente à sede da própria Folha, em São Paulo.

Os manifestantes — cerca de 500 pessoas — denunciaram os laços íntimos entre a família Frias, proprietária do jornal, e a ditadura militar (1964-1985). Fizeram mais: renderam homenagens às vítimas dos “anos de chumbo” e rechaçaram o termo “ditabranda”, evocado pela Folha para relativizar o regime totalitário. Eram ex-presos políticos e familiares de vítimas da ditadura, lideranças partidárias, ativistas dos mais diversos movimentos da sociedade civil e de organizações não-governamentais.

Havia até um leitor da Folha, Adilson Sérgio, que não se contentou em mandar mensagens ao jornal, foi à manifestação e pediu a palavra. “Vim aqui em nome de meus filhos e netos, que precisam saber a verdade. Ditadura é ditadura. Ditabranda é a porra”, disparou, indignado.

Antes do ato, a Rua Barão de Limeira já estava tomada por faixas e cartazes que antecipavam o tom do protesto. “Folha, ditabranda nunca existiu. Ditadura nunca mais”, dizia uma das faixas. “De rabo preso com o feitor”, ironizava um cartaz. “‘Ditabranda’? No dos outros é refresco”, enunciava uma mensagem mais audaciosa.

“Com esse ato, queremos estimular a sociedade a sair da afasia, da letargia”, explicou o presidente do MSM, Eduardo Guimarães, antes de ler para o público o manifesto “Pela Justiça e pela Paz no Brasil”. Segundo Eduardo, “depois de 20 anos de ditadura, as pessoas no Brasil têm medo de se manifestar. Mas não podemos ficar quietos”.