A bola da vez do PIG para derrubar o Lula e eleger o Serra é a CPI da Petrobrás. Só que a medíocre imprensa que o forma não contava com o contra-ataque da estatal.
O blog criado pela Petrobras (clique aqui) está crescendo assustadoramente de audiência (25.000 acessos em 12 horas hoje). Com respostas transparentes para todas as acusações, algumas imediatamente após a publicação, a empresa desmonta e mostra como acontece a manipulação da imprensa golpista.
A última medida foi publicar todas as perguntas e respostas trocadas com os jornais. Isso evita que seja publicado apenas o que interessa e fora de contexto.
A atuação do blog causou pânico na imprensa - principalmente nos altos manipuladores Folha, O Globo e Estadão. À possibilidade de verem desnudadas as suas manipulações, acionaram a Associação Nacional de Jornais que soltou uma nota ridícula, condenando a Petrobras e a acusando de intimidação. A resposta, no blog, é um show de jornalismo -o parágrafo que desmarcara a acusação de quebra de sigilo à fonte é de entrar para a história!
O engraçado é que a imprensa cobra sempre a transparência das estatais.
Em tempo: a UFMG usou a mesma tática contra o jornal Estado de Minas.
segunda-feira, 8 de junho de 2009
terça-feira, 2 de junho de 2009
O acidente com o AF 447
Apesar do trágico acidente, que vitimou 228 pessoas de várias partes do mundo, o avião ainda é o meio de transporte mais seguro. Ontem ouvi um dado interessante. O maior movimento de aviões e de passageiros do mundo é nos Estados Unidos. Em 2008 morreu mais gente lá picado de abelha do que em acidentes com avião.
domingo, 31 de maio de 2009
Como as ruas ficarão mais bonitas
Veja o que a Nissan está preparando para rodar nas ruas nos próximos anos. Belos carros conceito, com tecnologia verde e muito design.
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Festa do Divino 2009
terça-feira, 26 de maio de 2009
Oportunismo cara-de-pau
Do blog do Nassif
Toma que o filho é seu
Ontem o Instituto Millenium, do Rio Grande do Sul, lançou a campanha “gasolina sem impostos”. Escolheram meia dúzia de postos no Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas. Eles vendem a gasolina sem cobrar a CIDE - que será paga pelo Instituto. A ideia é mostrar como o governo tunga os contribuintes com impostos.
A quantidade de postos era irrisória; os ecos na mídia, desproporcionais.
Fazem parte do Conselho de Governança do Instituto Gustavo Franco e alguns próceres da mídia, como Roberto Civita e João Roberto Marinho. O gestor do fundo patrimonial é Armínio Fraga. O Conselho Editorial é composto por Antonio Carlos Pereira - chefe dos editorialistas do Estadão - e do inacreditável Eurípedes Alcântara, da Veja.
A ironia da história é que a CIDE foi criada por um governo do qual faziam parte Gustavo Franco e Arminio Fraga. Foi reduzida recentemente.
É importante haver centros de pensamento liberais de bom nível - assim como de outras tendências. Mas não se pode enveredar pela fabricação de factóides que, em vez de elevar o debate, acabam denotando oportunismo político.
Toma que o filho é seu
Ontem o Instituto Millenium, do Rio Grande do Sul, lançou a campanha “gasolina sem impostos”. Escolheram meia dúzia de postos no Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas. Eles vendem a gasolina sem cobrar a CIDE - que será paga pelo Instituto. A ideia é mostrar como o governo tunga os contribuintes com impostos.
A quantidade de postos era irrisória; os ecos na mídia, desproporcionais.
Fazem parte do Conselho de Governança do Instituto Gustavo Franco e alguns próceres da mídia, como Roberto Civita e João Roberto Marinho. O gestor do fundo patrimonial é Armínio Fraga. O Conselho Editorial é composto por Antonio Carlos Pereira - chefe dos editorialistas do Estadão - e do inacreditável Eurípedes Alcântara, da Veja.
A ironia da história é que a CIDE foi criada por um governo do qual faziam parte Gustavo Franco e Arminio Fraga. Foi reduzida recentemente.
É importante haver centros de pensamento liberais de bom nível - assim como de outras tendências. Mas não se pode enveredar pela fabricação de factóides que, em vez de elevar o debate, acabam denotando oportunismo político.
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Como manipular a notícia. Aula didática.
Petrobrax para iniciantes: como a mídia cobre uma CPI
Por Leandro Fortes, no blog Brasília, Eu Vi
Eu estava mesmo querendo falar sobre essa incrível cruzada ao fundo do poço que a oposição, PSDB à frente, decidiu empreender contra a Petrobras, justo no momento em que a empresa se posiciona como uma das grandes do planeta. Sim, a inveja é uma merda, todo mundo sabe disso, mas mesmo a mais suntuosa das privadas tem um limite de retenção.
Como não se faz CPI no Brasil sem um acordo prévio com publishers e redações, fiquei quieto, aqui no meu canto, com meus olhos de professor a esperar por um bom exemplo para estudo de caso, porque coisa chata é ficar perdido em conjecturas sem ter um mísero emblema para oferecer aos alunos ou, no caso, ao surpreendente número de pessoas que vem a este blog dar nem que seja uma olhada. Pois bem, esse dia chegou.
Assinante do UOL há cinco anos, é com ele que acordo para o mundo, o que não tem melhorado muito o meu humor matutino, diga-se de passagem. De cara, vejo estampada, em letras garrafo-digitais, a seguinte manchete:
Petrobras gastou R$ 47 bi sem licitação em seis anos
Teca, minha cocker spaniel semi-paralítica, se aninha nos meus pés, mas eu não consigo ficar parado. Piso nas patas traseiras dela, mas, felizmente, ela nada sente. A dedução, de tão lógica, me maltrata o ânimo. Se tamanha safadeza ocorreu nos últimos seis anos, trata-se da Era Lula, redondinha, do marco zero, em 2003, até os dias de hoje. Nisso, pelo menos, a matéria não me surpreende. Está lá:
"Desde a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Petrobras gastou cerca de R$ 47 bilhões em contratos feitos sem licitação, informa reportagem de Rubens Valente, publicada na Folha desta quarta-feira".
Pá-pá-pá. Preto no branco. Tiro à queima roupa. Um lead jornalístico seco como biscoito de polvilho. Desde que chegou ao Planalto, Lula deixou a Petrobrás gastar 47 bilhões de reais em contratos sem licitação. Vamos, portanto, à CPI. Nada de chiadeira. Demos e tucanos, afinal, têm razão. Bilhões delas. Dane-se o Pré-Sal e o mercado de ações. Quem for brasileiro que siga Arthur Virgílio!
Mas, aí, vem o maldito segundo parágrafo, o sublead, essa réstia de informação que, pudesse ser limada da pirâmide invertida do texto jornalístico, pouparia à oposição tocar a CPI sem o constrangimento de ter que bolar malabarismos retóricos em torno das informações que se seguem. São elas, segundo a Folha On Line:
Amparada por decreto presidencial editado por Fernando Henrique Cardoso em 1998 e em decisões do STF (Supremo Tribunal Federal), a petroleira contratou sem licitação serviços como construção, aluguel e manutenção de prédios, vigilância, repasses a prefeituras, gastos com advogados e patrocínios culturais, entre outros. O valor corresponde a 36,4% do total de gastos com serviços (R$ 129 bilhões) da petroleira de janeiro de 2003 a abril de 2009.
A prática não começou com Lula. Somente entre 2001 e 2002, sob a administração de Fernando Henrique (PSDB-SP), a petroleira contratou cerca de R$ 25 bilhões sem licitações, em valores não atualizados.
Parem as rotativas digitais! Contenham as massas! Abatam os abutres! Como é que é? Volto à minha sala de aula imaginária (só poderia ser, porque hoje eu nem dou aula). Vamos fazer uma análise pontual do texto jornalístico, menos pelo estilo, impecável em sua dureza linear, diria até cartesiana, mas pela colocação equivocada das informações. Depois caem de pau em cima de mim porque defendo a obrigatoriedade do diploma. Vamos lá:
1) Na base da pirâmide invertida, há uma informação que deveria estar no lead e, mais ainda, no título da matéria. Senão, vejamos. Se entre 2001 e 2002 a Petrobras gastou 25 bilhões, “em valores não atualizados” (???), em contratos sem licitações, logo, a matéria deveria começar, em seu parágrafo inicial, com a seguinte informação: “Nos últimos oito anos, a Petrobras gastou R$ 72 bilhões (R$ 47 bilhões + R$ 25 bilhões, “em valores não atualizados”) em contratos sem licitações. Então, CPI nessa cambada! Mas que cambada? Sigamos em frente.
2) O mesmo derradeiro parágrafo informa que a “prática” se iniciou “sob a administração” de Fernando Henrique Cardoso, aquele presidente do PSDB. Aliás, reflito, só é “prática” porque começou com FHC. Se tivesse começado com Lula, seria bandalha mesmo. Mas sou um radical, não prestem atenção em mim. Continuemos a trabalhar dentro de parâmetros técnicos e jornalísticos. Logo, a CPI tem que partir para cima do PT e do PSDB. Um pouco mais em cima do PSDB. Por quê? Explico.
3) Ora, até eu que sou jornalista e, portanto, um foragido da matemática, sou capaz de perceber que se a Petrobrax de FHC gastou R$ 25 bilhões (em valores não atualizados!) em contratos sem licitação em apenas dois anos, e a Petrobras de Lula gastou R$ 47 bilhões em seis anos, há um desnível de gastos bastante razoável entre um e outro. Significa, por exemplo, que FHC gastou R$ 12,5 bilhões por ano. E Lula gastou R$ 7,8 bilhões por ano. Ação, segundo a reportagem da Folha, “amparada por decreto presidencial editado por Fernando Henrique Cardoso, em 1998, e em decisões do STF (Supremo Tribunal Federal)”. Poderia até acrescentar que a Petrobras vale no mercado, hoje, R$ 300 bilhões, e que valia R$ 54 bilhões quando FHC deixou o governo. Mas é preciso manter o foco jornal
4) Temos, então, uma lógica primária. Com base em uma lei de FHC, amparada pelo STF, a Petrobras tem feito contratos sem licitações, de 2001 até hoje. A “prática” é irregular? CPI neles! Todos. Mas, antes, hora de refazer o título e o lead!
Petrobrás gastou R$ 72 bi em contratos sem licitação, em oito anos
Desde 2001, durante o segundo mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), até abril deste ano, a Petrobras gastou cerca de R$ 72 bilhões em contratos feitos sem licitação. Os gastos foram autorizados, em 1998, por um decreto presidencial assinado por FHC e, posteriormente, amparados por decisões do Supremo Tribunal Federal (STF). Entre 2001 e 2002, a empresa, sob administração tucana, gastou R$ 25 bilhões em contratos do gênero, em valores não atualizados, uma média de R$ 12,5 bilhões por ano. No governo Lula, esses gastos chegaram a R$ 47 bilhões, entre 2003 e abril de 2009, uma média de R$ 7,8 bilhões anuais.
Bom, não sei vocês, mas eu adoro jornalismo. Em valores atualizados, claro.
P.S. - Essa é pra você, Rafael.
Por Leandro Fortes, no blog Brasília, Eu Vi
Eu estava mesmo querendo falar sobre essa incrível cruzada ao fundo do poço que a oposição, PSDB à frente, decidiu empreender contra a Petrobras, justo no momento em que a empresa se posiciona como uma das grandes do planeta. Sim, a inveja é uma merda, todo mundo sabe disso, mas mesmo a mais suntuosa das privadas tem um limite de retenção.
Como não se faz CPI no Brasil sem um acordo prévio com publishers e redações, fiquei quieto, aqui no meu canto, com meus olhos de professor a esperar por um bom exemplo para estudo de caso, porque coisa chata é ficar perdido em conjecturas sem ter um mísero emblema para oferecer aos alunos ou, no caso, ao surpreendente número de pessoas que vem a este blog dar nem que seja uma olhada. Pois bem, esse dia chegou.
Assinante do UOL há cinco anos, é com ele que acordo para o mundo, o que não tem melhorado muito o meu humor matutino, diga-se de passagem. De cara, vejo estampada, em letras garrafo-digitais, a seguinte manchete:
Petrobras gastou R$ 47 bi sem licitação em seis anos
Teca, minha cocker spaniel semi-paralítica, se aninha nos meus pés, mas eu não consigo ficar parado. Piso nas patas traseiras dela, mas, felizmente, ela nada sente. A dedução, de tão lógica, me maltrata o ânimo. Se tamanha safadeza ocorreu nos últimos seis anos, trata-se da Era Lula, redondinha, do marco zero, em 2003, até os dias de hoje. Nisso, pelo menos, a matéria não me surpreende. Está lá:
"Desde a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Petrobras gastou cerca de R$ 47 bilhões em contratos feitos sem licitação, informa reportagem de Rubens Valente, publicada na Folha desta quarta-feira".
Pá-pá-pá. Preto no branco. Tiro à queima roupa. Um lead jornalístico seco como biscoito de polvilho. Desde que chegou ao Planalto, Lula deixou a Petrobrás gastar 47 bilhões de reais em contratos sem licitação. Vamos, portanto, à CPI. Nada de chiadeira. Demos e tucanos, afinal, têm razão. Bilhões delas. Dane-se o Pré-Sal e o mercado de ações. Quem for brasileiro que siga Arthur Virgílio!
Mas, aí, vem o maldito segundo parágrafo, o sublead, essa réstia de informação que, pudesse ser limada da pirâmide invertida do texto jornalístico, pouparia à oposição tocar a CPI sem o constrangimento de ter que bolar malabarismos retóricos em torno das informações que se seguem. São elas, segundo a Folha On Line:
Amparada por decreto presidencial editado por Fernando Henrique Cardoso em 1998 e em decisões do STF (Supremo Tribunal Federal), a petroleira contratou sem licitação serviços como construção, aluguel e manutenção de prédios, vigilância, repasses a prefeituras, gastos com advogados e patrocínios culturais, entre outros. O valor corresponde a 36,4% do total de gastos com serviços (R$ 129 bilhões) da petroleira de janeiro de 2003 a abril de 2009.
A prática não começou com Lula. Somente entre 2001 e 2002, sob a administração de Fernando Henrique (PSDB-SP), a petroleira contratou cerca de R$ 25 bilhões sem licitações, em valores não atualizados.
Parem as rotativas digitais! Contenham as massas! Abatam os abutres! Como é que é? Volto à minha sala de aula imaginária (só poderia ser, porque hoje eu nem dou aula). Vamos fazer uma análise pontual do texto jornalístico, menos pelo estilo, impecável em sua dureza linear, diria até cartesiana, mas pela colocação equivocada das informações. Depois caem de pau em cima de mim porque defendo a obrigatoriedade do diploma. Vamos lá:
1) Na base da pirâmide invertida, há uma informação que deveria estar no lead e, mais ainda, no título da matéria. Senão, vejamos. Se entre 2001 e 2002 a Petrobras gastou 25 bilhões, “em valores não atualizados” (???), em contratos sem licitações, logo, a matéria deveria começar, em seu parágrafo inicial, com a seguinte informação: “Nos últimos oito anos, a Petrobras gastou R$ 72 bilhões (R$ 47 bilhões + R$ 25 bilhões, “em valores não atualizados”) em contratos sem licitações. Então, CPI nessa cambada! Mas que cambada? Sigamos em frente.
2) O mesmo derradeiro parágrafo informa que a “prática” se iniciou “sob a administração” de Fernando Henrique Cardoso, aquele presidente do PSDB. Aliás, reflito, só é “prática” porque começou com FHC. Se tivesse começado com Lula, seria bandalha mesmo. Mas sou um radical, não prestem atenção em mim. Continuemos a trabalhar dentro de parâmetros técnicos e jornalísticos. Logo, a CPI tem que partir para cima do PT e do PSDB. Um pouco mais em cima do PSDB. Por quê? Explico.
3) Ora, até eu que sou jornalista e, portanto, um foragido da matemática, sou capaz de perceber que se a Petrobrax de FHC gastou R$ 25 bilhões (em valores não atualizados!) em contratos sem licitação em apenas dois anos, e a Petrobras de Lula gastou R$ 47 bilhões em seis anos, há um desnível de gastos bastante razoável entre um e outro. Significa, por exemplo, que FHC gastou R$ 12,5 bilhões por ano. E Lula gastou R$ 7,8 bilhões por ano. Ação, segundo a reportagem da Folha, “amparada por decreto presidencial editado por Fernando Henrique Cardoso, em 1998, e em decisões do STF (Supremo Tribunal Federal)”. Poderia até acrescentar que a Petrobras vale no mercado, hoje, R$ 300 bilhões, e que valia R$ 54 bilhões quando FHC deixou o governo. Mas é preciso manter o foco jornal
4) Temos, então, uma lógica primária. Com base em uma lei de FHC, amparada pelo STF, a Petrobras tem feito contratos sem licitações, de 2001 até hoje. A “prática” é irregular? CPI neles! Todos. Mas, antes, hora de refazer o título e o lead!
Petrobrás gastou R$ 72 bi em contratos sem licitação, em oito anos
Desde 2001, durante o segundo mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), até abril deste ano, a Petrobras gastou cerca de R$ 72 bilhões em contratos feitos sem licitação. Os gastos foram autorizados, em 1998, por um decreto presidencial assinado por FHC e, posteriormente, amparados por decisões do Supremo Tribunal Federal (STF). Entre 2001 e 2002, a empresa, sob administração tucana, gastou R$ 25 bilhões em contratos do gênero, em valores não atualizados, uma média de R$ 12,5 bilhões por ano. No governo Lula, esses gastos chegaram a R$ 47 bilhões, entre 2003 e abril de 2009, uma média de R$ 7,8 bilhões anuais.
Bom, não sei vocês, mas eu adoro jornalismo. Em valores atualizados, claro.
P.S. - Essa é pra você, Rafael.
terça-feira, 19 de maio de 2009
Vem o frio
Começou o frio (espero que dure). A época mais bonita do ano. Diamantina, particularmente, fica bela nesses dias, com neblina baixa na Serra dos Cristais, céu azul sem nuvens e ar gelado.
O duro é acordar às seis para ir à academia.
O duro é acordar às seis para ir à academia.
domingo, 17 de maio de 2009
Mais Petrobras
Leia o post do Luiz Carlos Azenha Manchetes de Ali Kamel e risco tucano na CPI da Petrobras, do blog Vi o Mundo
Leia a entrevista do presidente da AEPET (Associação dos Engenheiros da Petrobras) Fernando Siqueira: Aepet : "O PSDB não gosta da Petrobras e nem do Brasil"
Leia a entrevista do presidente da AEPET (Associação dos Engenheiros da Petrobras) Fernando Siqueira: Aepet : "O PSDB não gosta da Petrobras e nem do Brasil"
Os sem-governo
Do blog Conversa Afiada, do Paulo Henrique Amorim
Acabo de passar em frente ao Palácio do Planalto.
Ele está em obras e deserto.
Perguntei ao motorista do táxi a razão do abandono.
Ele me explicou que o governo Lula transferiu-se para instalações do Banco do Brasil.
Eu comentei: “Isso é um perigo!”
“Claro!”, disse o motorista, ”os sem-governo podem invadir.”
Aí, perguntei: “Quem são os sem-governo?”
Ele respondeu: “Os que querem entrar e o Lula não deixa.”
Perguntei: “O Serra?”
Ele respondeu: “Entre outros.”
É um perigo: o Serra ocupa e só sai à força.
Paulo Henrique Amorim
Acabo de passar em frente ao Palácio do Planalto.
Ele está em obras e deserto.
Perguntei ao motorista do táxi a razão do abandono.
Ele me explicou que o governo Lula transferiu-se para instalações do Banco do Brasil.
Eu comentei: “Isso é um perigo!”
“Claro!”, disse o motorista, ”os sem-governo podem invadir.”
Aí, perguntei: “Quem são os sem-governo?”
Ele respondeu: “Os que querem entrar e o Lula não deixa.”
Perguntei: “O Serra?”
Ele respondeu: “Entre outros.”
É um perigo: o Serra ocupa e só sai à força.
Paulo Henrique Amorim
Olha 2010 aí gente!
Como já postei aqui algumas vezes, a disputa para 2010 já está a pleno vapor. E temos que ficar atentos a todos os movimentos que são feitos para derrubar o governo Lula.
A base para a destruição do governo está sendo feita através da aliança político-midiática. Dois fatos recentes:
- a CPI que o psdb criou para investigar a Petrobras. Já foi provado que, legalmente, a operação da estatal foi correta - segundo uma lei criada por FHC. Portanto a CPI é factóide (como foi a da Escutas Telefônicas, que só serviu para desmoralizar os golpistas Marcelo Itagiba e Raul Jungman). A oposição irresponsável, como sempre, está colocando a maior e mais importante estatal brasileira num jogo político de baixo nível, num momento de dificuldade internacional. Evitar a qualquer custo o surgimeto da Petrosal e consequente fortalecimento do governo é pelo que eles operam. Logo o PIG entra no jogo cumprindo seu papel sujo de destruir uns e endeusar outros;
- as ações de Gilmar Mendes tantando oprimir juízes. Vide ao caso do corregedor Nabarrete, tentando punir os 134 juízes do TRF 3 por causa do apoio o Fausto de Sanctis na luta contra o bandido Daniel Dantas. Fala do desembargador de 64 anos Walter do Amaral: “Constrangimentos à magistratura vêm desde quando os juízes começaram a conceder liminares para impedir processos de privatização repletos de falhas. Aí veio a reforma do Judiciário e a da Previdência, a criação do Conselho Nacional de Justiça e, agora, a reforma da lei da escuta telefônica, isso e aquilo, conjunto de medidas que sufocam os juízes. Tem corregedoria demais, o juiz está submetido a três instâncias de corregedoria. A quem interessa acabar com a independência do juiz de primeiro grau? Interessa à burocracia estatal, aos grandes fraudadores do erário, aos poderosos de uma forma geral.” Quem são os personagens que permeiam essa fala do desembargador? FHC (privatização - lembra da Petrobrax?, reforma) e Gilmar Mendes (CNJ, lei da escuta). Aliás, GM é criação de FHC;
Para esse pessoal chegar ao poder novamente vale tudo. Inclusive destruir o Brasil.
A base para a destruição do governo está sendo feita através da aliança político-midiática. Dois fatos recentes:
- a CPI que o psdb criou para investigar a Petrobras. Já foi provado que, legalmente, a operação da estatal foi correta - segundo uma lei criada por FHC. Portanto a CPI é factóide (como foi a da Escutas Telefônicas, que só serviu para desmoralizar os golpistas Marcelo Itagiba e Raul Jungman). A oposição irresponsável, como sempre, está colocando a maior e mais importante estatal brasileira num jogo político de baixo nível, num momento de dificuldade internacional. Evitar a qualquer custo o surgimeto da Petrosal e consequente fortalecimento do governo é pelo que eles operam. Logo o PIG entra no jogo cumprindo seu papel sujo de destruir uns e endeusar outros;
- as ações de Gilmar Mendes tantando oprimir juízes. Vide ao caso do corregedor Nabarrete, tentando punir os 134 juízes do TRF 3 por causa do apoio o Fausto de Sanctis na luta contra o bandido Daniel Dantas. Fala do desembargador de 64 anos Walter do Amaral: “Constrangimentos à magistratura vêm desde quando os juízes começaram a conceder liminares para impedir processos de privatização repletos de falhas. Aí veio a reforma do Judiciário e a da Previdência, a criação do Conselho Nacional de Justiça e, agora, a reforma da lei da escuta telefônica, isso e aquilo, conjunto de medidas que sufocam os juízes. Tem corregedoria demais, o juiz está submetido a três instâncias de corregedoria. A quem interessa acabar com a independência do juiz de primeiro grau? Interessa à burocracia estatal, aos grandes fraudadores do erário, aos poderosos de uma forma geral.” Quem são os personagens que permeiam essa fala do desembargador? FHC (privatização - lembra da Petrobrax?, reforma) e Gilmar Mendes (CNJ, lei da escuta). Aliás, GM é criação de FHC;
Para esse pessoal chegar ao poder novamente vale tudo. Inclusive destruir o Brasil.
Jornal nacional e a maconha
Ontem, depois quase um ano, assiti uma parte do jornal nacional porque estava na casa da minha mãe.
Não assisto por convicção: o referido jornal desinforma muito mais do que informa. Mente, distorce, manipula, inventa... e por aí vai. A blogesfera está cheia de exemplos. Um, clássico, é o trabalho escolar em vídeo dos alunos de uma escola estadual de Jacarezinho: vá ao Youtube e procure por Manual Prático da Manipulação da Mídia.
Mas ontem assisti ao quadro da previsão do tempo no jornal. Um quadro bobo, em que os apresentadores ficam fazendo perguntas tolas para uma moça bonita que se diz entendida. Quando ilustraram no mapa do Brasil a geada no sul do país minha irmã reparou: a imagem é de uma folha de maconha!
Não sou de incentivar a assitir, mas veja na segunda. A maconha está lá na previsão do tempo.
Não assisto por convicção: o referido jornal desinforma muito mais do que informa. Mente, distorce, manipula, inventa... e por aí vai. A blogesfera está cheia de exemplos. Um, clássico, é o trabalho escolar em vídeo dos alunos de uma escola estadual de Jacarezinho: vá ao Youtube e procure por Manual Prático da Manipulação da Mídia.
Mas ontem assisti ao quadro da previsão do tempo no jornal. Um quadro bobo, em que os apresentadores ficam fazendo perguntas tolas para uma moça bonita que se diz entendida. Quando ilustraram no mapa do Brasil a geada no sul do país minha irmã reparou: a imagem é de uma folha de maconha!
Não sou de incentivar a assitir, mas veja na segunda. A maconha está lá na previsão do tempo.
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